domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mais Estranho Que A Ficção

Às vezes quando somos dominados pelo medo e desespero, rotina e estabilidade, desesperança e tragédia, agradecemos a Deus pelos cookies de açúcar bávaro. Infelizmente, quando não há cookies ainda podemos encontrar conforto numa mão amiga na nossa pele ou num gesto de carinho e amor, num incentivo sutil, num abraço carinhoso ou numa demonstração de solidariedade; sem falar nas macas de hospitais e protetores nasais, folhados não vendidos segredos sussurrados, uma guitarra Fender e talvez numa esporádica leitura de ficção. Precisamos lembrar que essas coisas, as nuances, as anomalias, as sutilezas que julgamos ter papel acessório no nosso dia-a-dia existem na verdade por uma causa mais ampla e nobre, para salvar nossas vidas. Eu sei que isso parece estranho, mas eu também sei que isso revela uma verdade, tanto é que um relógio de pulso salvou Harold Crick.


Karen Eiffel
(Narração final do filme Mais Estranho Que A Ficção)

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